sábado, 5 de abril de 2008

ECONOMIA E EMPREGO - ESTADO DA ARTE EM VV

Durante quase um mês, procurámos estimular a discussão sobre o estado da economia e do emprego em Vila Viçosa, aos fim de 12 anos de mandato da CDU. Convenhamos que tão dilatado período de reinado será mais do que suficiente para que a população em geral e os agentes económicos, sociais e culturais ajuizem com solidez sobre o ponto a que chegámos.

Daí que tenhamos mantido durante esse tempo duas pequenas sondagens sobre o estado de saúde da economia local e sobre a sua ao longo dos 12 anos de CDU. Os resultados valem o que valem e estão aqui.

Pretendemos estimular a discussão sobre o tipo e alterações do tecido empresarial local, nomeadamente novas empresas criadas, dinâmica dos empresários do concelho, empresas vindas de outros concelhos, diversificação da actividade económica, incremento tecnológico, serviços de apoio e comércio;

O tipo de gestão do Parque Industrial e o seu grau de ocupação, para além dos serviços de apoio municipal, ao investimento, são determinantes na vantagem ou desvantagem do concelho face aos seus vizinhos na captação e fixação de investimento empresarial e por isso também não ficaram de fora na discussão.

O interessante seria identificar o que foi criado ou continuado pela CDU e que ainda hoje funciona correctamente em benefício do reforço do tecido empresarial e da economia local, algumas situações que possam ser melhoradas, os instrumentos que já poderiam ou deveriam mesmo ser abandonados e extintos, o que não foi feito e que é necessário fazer para o futuro, já que tudo isso tem implicação e responsabilidade directa ou indirecta também na actual situação do emprego local.

A estagnação do emprego local, a não criação de novos empregos, a continuada fuga de jovens do concelho comprometendo a vitalidade demográfica dos recursos humanos em idade activa, a fraca qualificação do emprego em consequência da falta de alternativa à actividade industrial dominante e à incipiência dos serviços de apoio empresarial, não podem deixar de constituir notas de registo.

De entre os comentários registados, aguns deles merecem destaque pelo contributo para a pretendida clarificação da situação, atestando:

A crise industrial nos mármores e a dependência da economia local:

Aquando da passagem da volta a Portugal por Vila Viçosa, o Sr. Presidente comentou em directo para a RTP que a economia do nosso Concelho era sustentada pela Industria do Mármore, (verdade) e que continuava com previsão de um longo futuro para aquela actividade. Ora foi pena que o Jornalista não fosse conhecedor da realidade, pois numa terra onde fecham consecutivamente empresas, onde aquelas que se mantêm reduzem drasticamente os funcionários e quando se sabe que a crise é grande, o Sr. Presidente vai à TV e fala de uma realidade camuflada, talvez para disfarçar a falta de capacidade em criar alternativas que este executivo Comunista tem.

Fecharam mais de 50% das empresas marmoristas nos últimos 10 anos. Abriram 3 Hipermercados, criaram pouco mais de 50 postos de trabalho, PRECARIOS, é sabido que nessas grandes superfícies, os contratos laborais são temporários, não dando garantias de futuro aqueles que lá trabalham. Fecharam mais de 30 lojas de comercio tradicional em todo o Concelho, foram mais de 60 empregos estáveis que ficaram pelo caminho. Esta, é a realidade de uma terra adormecida à sombra de uma riqueza de outrora e que a CDU tenta esconder.

A necessidade de apostar na qualidade de vida da população:

O QUE PODE SER MELHORADO?- Por exemplo as piscinas municipais, pois agora estão fechadas da parte da manhã, e os nossos filhos não podem praticar natação.

O QUE JÁ NÃO SERVE E DEVE SER EXTINTO?- Os campos gimnodesportivos exteriores, pois estão todos degradados, inclusivé, são um perigo para a saúde pública, assim como aquela coisa prós skaters (Half-Pipe). Esse local era o ideal para um pavilhão e construiam-se novos gimno desportivos num local mais centralizado de vila viçosa.

O QUE FALTA E DEVERIA TER SIDO FEITO?- Um pavilhão Desportivo, a Biblioteca, o Centro de Saúde...

O QUE É PRECISO FAZER PARA O FUTURO?- Criar postos de trabalho seguros, criar condições favoráveis para as grandes empresas de fixarem em Vila Viçosa...

A inércia municipal na promoção e estímulo do turismo:

O QUE EXISTE E FUNCIONA BEM? Fazia falta arranjos urbanísticos em Vila Viçosa como arranjos nos jardins, a limpeza de Ruas e alguma calçada, digo alguma.

O QUE PODE SER MELHORADO? Protocolos, candidaturas a fundos comunitários, abertura de ideias, preponderância politica (capacidade de dialogo)

O QUE JÁ NÃO SERVE E DEVE SER EXTINTO? A nível organizativo, quase tudo. Deve-se extinguir de imediato o amadorismo e passarmos a trabalhar com profissionais.

O QUE FALTA E DEVERIA TER SIDO FEITO? Muita coisa, hoje deixo apenas uma proposta: Tentar não deixar morrer a principal actividade económica do nosso Concelho. Seria muito importante a criação de um gabinete com varios profissionais de marketing a visitar semanalmente gabinetes de arquitectura (mal comparado, será como os delegados de propaganda medica com os médicos)

O QUE É PRECISO FAZER PARA O FUTURO? Criar condições para aumentar o turismo e fixar por mais de 2 dias aqueles que nos visitam (Unir esforços e objectivos com outros organismos como a Casa de Bragança,a igreja e as diferentes colectividades do nosso Concelho.

O desfasamento da CDU quanto a uma realidade que exige novos modelos de gestão autárquica:

Nenhuma empresa nova é apontada? É desgraça a mais!!! Não acredito.Quantos empresários novos da terra? E empresas novas que vieram de outras bandas? Ninguém aponta nomes? É demais! É mau demais! Novas actividades económicas que surgiram ou cresceram, para além dos mármores (ex. turismo). Bem, aqui, há que reconhecer o contributo do Prof. Cavaco Silva enquanto Primeiro-Ministro de um Governo PSD que inaugurou a Pousada D. João IV em 1995.

Depois, pode referir-se o projecto de Peixinhos, tão acarinhado pela Câmara Municipal que está à venda ao fim de poucos anos????????????? Empresas que se instalaram de novo em Vila Viçosa (tecnologia avançada, serviços ou simples comércio, indústria). Devem estar a gozar connosco........Nível de ocupação e tipo de gestão do Parque Industrial de Vila Viçosa (preços dos terrenos, dimensão dos espaços, regulamento de ocupação, condições de acolhimento, concorrência de outros parques nos concelhos vizinhos, etc.): O Parque Industrial é de indústrias ou é de armazéns e quartéis de bombeiros? O erro já vem de longe, do tempo do anterior mandato da CDU com o Patacão, quando os parques industiais, apesar de estarem na moda, não poderiam ter sido desenhados desta forma, para sectores com particularidades como o dos mármores. O problema é que esta CDU é muito menos competente que a do Patacão, que essa sim, num determinado momento particular, criou condições de relevo à Vila Viçosa. Esta, pelo contrário, é muito mais ortodoxa, e pretende voltar a colocar a vila nos anos 50, que é o mesmo que dizer: estagnada.

Apoio prestado pela Câmara Municipal de Vila Viçosa aos investidores interessados em desenvolverem projectos empresariais: apoio técnico à elaboração do projecto, acompanhamento dos investidores, acompanhamento do crescimento do investimento, etc; Outra brincadeira: não conheço nada, o que quer dizer que não estou desfazado, porque ninguém mais consegue aqui apontar alguma coisa de jeito que a CDU tenha feito nesta área em 12 anos.

Condições oferecidas pelo concelho de Vila Viçosa aos investidores, mais vantajosas que nos concelhos vizinhos: oferta de serviços da Câmara, criação de um fundo de apoio municipal a projectos de investimento. Outra brincadeira: não me lembro de nada que valha a pena ser referido.

A CDU e a compra dos votos dos velhinhos:

O que mais me entristece é que vamos ter umas festas dos Capuchos de arromba, com parque fechado e com patrocínio à grande de uma cervejaria, vamos ter Feira do Mármore, que e segundo palavras do Sr. Presidente, teria terminado. (esta gente nem isto merece! Acaba-se já com esta treta, após a fraca adesão da ultima feira)

Vai começar mais uma vaga de contactos às famílias mais numerosas a disponibilizar emprego na Câmara Municipal. Voltam a sair os autocarros cheios de reformados com o patrocínio da CDU e na viatura municipal segue o Sr. Presidente que se junta a meio do trajecto a botar o discurso. Já começam a ser arregimentados os Comunistas de craveira sempre disponíveis a trabalhar o voto para evitar tresmalhos.

A falta de dinâmica municipal, no estímulo à diversificação da matriz económica local:

Tenho sido confrontado diariamente com a revolta de muitos munícipes, com queixas deste executivo Comunista. As razões são várias, mas passa quase sempre pelos mesmos problemas, a falta de emprego, a falta de capacidade de diálogo para atrair investimento, o medo da incerteza no futuro, etc. Grande parte das pessoas com quem tenho falado estão obcecadas com o facto de terem que abandonar o Concelho onde nasceram, verem os seus filhos partir para outras paragens onde encontrem condições de vida.Vila Viçosa tem que mudar, tem que criar dinamismo, capacidade de atrair o turismo e de cultivar a aplicação do Mármore. MOSTRAR-SE, EXIBIR-SE ao MUNDO, publicitar uma Vila que pode manter uma economia forte com base na indústria do Mármore e do Turismo

A necessidade não entendida pela CDU de estimular (parte) a economia por iniciativa municipal:

Falar em desenvolver a Industria no nosso Concelho para criar emprego, é uma tarefa quase que impossível. Senão veja-se o exemplo que vem de cima: A câmara vende terrenos na zona Industrial a preços já elevadíssimos, os compradores como não são obrigados a construir, fazem negocio, vendendo à posteriori ainda por mais dinheiro, o que obriga a haver escassez de terrenos, levando as empresas que se gostariam de implantar na zona a fugir para Concelhos onde o preço dos terrenos é simbólico, lógico que esta benesse só é dada a troca de emprego. Temos uma matéria prima natural, temos que a saber dinamizar para outras vertentes, tem que haver incentivos aos jovens empresários a apostar em alternativas.

Já alguém falou neste Blog na construção de um Gimnodesportivo, referindo que se podem criar até 100 postos de trabalho, não sei serão tantos, mas que é uma forma alternativa de criar emprego é. O problema maior é este executivo Comunista, com uma mentalidade retrógrada e caciquista que não tem qualquer interesse no desenvolvimento da nossa terra.

Dá Deus nozes a quem não tem dentes:

Gostava de lançar algumas questões: 1 - Perguntem ao Sr.Condenado onde pára o antigo Mercado Municipal de Vila Viçosa que foi desmontado com a promessa que seria colocado noutro local ? 2 - Como se admite que o antigo Convento de São Paulo esteja ainda ao abandono sem que ninguém revitalize o espaço ? 3 - Como é possível que Vila Viçosa não tenha Cinema, Teatro, Biblioteca, Pavilhão Multiusos ou até mesmo uma incompreensível ausência de um Museu dedicado a Florbela Espanca, Henrique Pousão...

É verdade que o Sócrates só piorou a coisa, mas, a CDU também não ajuda nada no concelho. Do PS à CDU, venha o diabo e escolha:

Talvez não estejamos numa situação de miséria, mas a verdade é que a nossa economia abrandou assustadoramente, muito por força da escassez da qualidade do Mármore, mas com toda a certeza pela inércia da Câmara CDU, impotente em conseguir contornar a quebra, continuando a reboque desta actividade para os mínimos de qualidade de vida da nossa gente.

À medida que vão passando os dias, as queixas e lamentações dos comerciantes aumentam. Já não falo do sector dos Mármores, em declínio desde há 10 anos a esta data, poderá ser apenas uma coincidência com a tomada de posse do Presidente Condenado, mas daí para cá o sector tem abrandado a olhos vistos.

Voltando ao comercio tradicional, os restaurantes estão vazios, os bares só funcionam no Sábado (o que não chega para pagar despesas), as lojas de vestuário encerram à media de 1 por semana, as pequenas empresas que prestam serviços para os marmoristas, reduzem pessoal ou fecham portas, a agricultura é um mal geral, os bancos queixam-se que não fazem créditos, a população lamenta a falta de poder de compra.

Problemas gravíssimos, a população anda assustada com a economia do nosso Concelho, sem perceber o futuro complicado que se avizinha, vamo-nos acomodando à espera de dias melhores, mas sem fazer-mos nada para alterar o ruma da historia, vamos passar por dias menos bons. Individualmente será difícil levantarmos cabeça, só com o órgão máximo do nosso Concelho com o apoio e bom desempenho dos nossos autarcas poderemos mudar o rumo do nosso destino.

Infelizmente observamos este executivo impávido e sereno, sem ambição, bloqueado, onde os únicos projectos que lhes ocorre não passam de gestão dos espaços já existentes, com arranjos e remendos, ou para calar a população relva um Campo de Futebol de 4 em 4 anos.

A falta de iniciativa municipal na captação de investimento é ... distracção? Cansaço? Ou é mesmo falta de habilidade?

Após as amêndoas estamos de volta.Com festas, sem festas, com frio ou calor, tivemos a Vila com uma boa moldura de Turistas. ica demonstrado que se mais unidade hoteleiras tivessemos, mais Visitantes poderíamos receber. Ficou demonstrado que uma vez mais este Executivo Comunista em nada se preocupou em saber receber, saber investir para colher.

Quem passou por Vila Viçosa apenas teve ocasião de assistir a um Ritual Católico através de uma Procissão, por sinal pouco participativa ainda que com muito frio. Sempre esperei que por esta época e como anfitriã, a Câmara, nas pessoas do seu Executivo, tivessem a iniciativa de promover um qualquer evento nas ruas ou quiçá um qualquer passeio guiado aos monumentos do nosso Concelho, nem que se repetisse outra festa da Gastronomia, unindo Cafés e Restaurantes em volta de um qualquer prato tradicional, para que quem visita pudesse RECORDAR e PUBLICITAR a nossa Terra. Enfim, mais uma ocasião perdida e o desemprego a aumentar e os jovens a abalar.




Entretanto, aqui mesmo ao lado, o município de Reguengos de Monsaraz aventura a sua presença de promoção turística em feiras internacionais, neste caso em Sevilla, a 4º maior cidade espanhola, capital de uma região com dimensão geográfica e populacional quase ao nível de Portugal inteiro.

No último ano, Reguengos de Monsaraz participou na BTL - Bolsa de Turismo de Lisboa, na FIA – Feira Internacional de Artesanato, na Fitur – Feira Internacional de Turismo de Madrid e ainda em feiras realizadas em várias regiões de Portugal.

É caso para perguntar: e Vila Viçosa fez o quê durante os últimos 12 anos para promover turisticamente um património arquitectónico, monumental e religioso de fazer inveja aos seus concelhos vizinhos?

A gestão municipal de Reguengos de Monsaraz definiu uma estratégia de afirmação como capital turística da área de influência do grande lago de Alqueva. No fundo, sabe o que quer para o futuro, e escolhe o caminho que considera mais adequado para lá chegar, construindo os instrumentos necessários para a viagem.

E Vila Viçosa, o que quer ser no futuro? Uma pequena vila a dormir à conta de uma história que não valoriza, não dá a conhecer nem promove? Uma vila esquecida a lamber as feridas pelos insucessos (injustiças) das votações das n maravilhas ou da dificuldade de reconhecimento patrimonial pela Unesco? A gestão municipal continuará na inércia e adormecimento que revela? O cansaço e esgotamento estão á vista e contrastam com a dinâmica dos nossos vizinhos de todos os lados.

O resultado dessa inércia é que outros nos passam à frente sem darmos por isso. Veja-se como o planeamento e o ordenamento turístico nacional facilmente considera que, no Alentejo, Reguengos de Monsaraz tem um potencial turístico maior que o nosso. A que se deve isso? Não será por certo às condições de base, mas sim à dinâmica que permite potenciar as mesmas e, aí, valha-nos quem substituir a CDU na Câmara de Vila Viçosa, porque daqui já estamos confessados.



Outro exemplo de inovação, em que a gestão municipal procura fórmulas diferentes de contornar e superar a ausência de elementos de valorização natural que sustentem a promoção externa da imagem de atractividade do concelho, que Vila Viçosa tem e não utiliza nem mobiliza, por inércia da CDU.




Mais um exemplo da falta de criatividade da CDU em Vila Viçosa, resultante do seu cansaço pelos 12 anos que já leva de gestão municipal.

Não sabemos se pelo facto de termos aqui identificado esse elemento na discussão estimulada em Março sobre o estado da economia local, eis que somos surpreendidos com uma notícia com título positivo e à partida louvável sobre a Câmara de Vila Viçosa: o apoio municipal aos empresários.


Mas, quando lemos o texto não podemos ficar mais decepcionados com a criação de um mero apoio informativo sobre o QREN, que apenas funciona uma vez por semana às quartas-feiras. Parece o mercado semanal, como se de uma leviandade se tratasse. Algum empresário levará isto a sério, ou antes dará por mal gastos os impostos que paga (também) à Câmara Municipal?

Não era preciso ir muito longe, porque havia exemplos de iniciativas bem concebidas nesta área aqui bem perto de nós, por parte de municípios que estabeleceram protocolos com instituições bancárias, ADRAL e IAPMEI e criaram fundos de apoio financeiro ao pequeno investimento para financiar pequenas iniciativas empresariais da actividade económica local.

Não só promoveram um acesso facilitado e vantajoso ao crédito por parte de pequenos investidores que pensarão duas vezes antes de decidirem investir noutros concelhos vizinhos, como garantiram aos mesmos o apoio técnico qualificado no arranque, expansão e na consolidação dos seus negócios.

«O FAME de Reguengos de Monsaraz terá um capital inicial de 100 mil euros e vai ajudar para a realização de pequenos projectos de investimento que contribuam para o reforço da competitividade e/ou diferenciação empresarial naquele concelho. A autarquia poderá apoiar projectos nos sectores da indústria, comércio, turismo, construção e serviços, desde que enquadráveis no Prime – Programa de Incentivos à Modernização da Economia. Além de se apoiar os investimentos a realizar nas empresas já existentes no concelho, também se apoiam a criação de empresas que tenham projectos de forte conteúdo tecnológico ou distinção regional.

O montante máximo de financiamento por operação será de 45 mil euros e poderá destinar-se a obras de adaptação, remodelação e conservação, equipamento básico, máquinas e equipamento específico, equipamento informático e equipamento de higiene e segurança. O objectivo do Município de Reguengos de Monsaraz com a implementação do FAME é robustecer o tecido empresarial do concelho, estimular o investimento das micro e pequenas empresas e melhorar os produtos e/ou serviços prestados com a modernização das instalações e equipamentos. Este apoio visa igualmente o crescimento e o desenvolvimento sustentado do tecido empresarial do concelho.

O FAME é um instrumento financeiro inovador que consiste num fundo de apoio disponibilizado a empresários e empreendedores com o objectivo de promover o investimento produtivo nas micro e pequenas empresas. Mesmo antes da assinatura do protocolo, o Município de Reguengos de Monsaraz recebeu cerca de uma dezena de intenções de candidaturas.»

Só é preciso que haja vontade por parte dos municípios de agarrarem a oportunidade de aproveitamento dos fundos estruturais da União Europeia para estimularem a economia local.

Dá trabalho, é verdade, é preciso imaginação para construir as soluções e capacidade de diálogo para estabelecer parcerias e envolver os empresários, também é verdade.

Mas, se quem está na Câmara de Vila Viçosa tem pouco destes atributos, deve sair e dar lugar a quem os revele, a bem do futuro dos nossos filhos que não têm que alimentar vaidades ou projectos pessoais de poder.




Em Espanha, aqui mesmo ao lado, também há iniciativa regional e local visível de apoio à criação de empresas e emprego, que poderia inspirar quem por cá governa e ainda tivesse energia ou vontade de melhorar o seu concelho como soluções modernas mais ajustadas e eficazes que os tradicionais parques industriais da década de 1970 cujo conceito que importámos dos modelos de desenvolvimento da América Latina.




«Javier Pardo está montando su propia empresa junto con un socio, Iván Campanón. Se siente ilusionado por convertirse en su propio jefe pero sabe que su proyecto está repleto de riesgos. Uno de los principales obstáculos es establecerse en un local y en el caso de Javier, por ahora, trabaja desde su domicilio. Su situación puede cambiar muy pronto, ya que ha solicitado uno de los 23 despachos que la Cámara de Comercio de Badajoz inaugurará en la capital pacense próximamente. Se trata de un vivero de empresas situado en la calle Jacinta García Hernández, en Valdepasillas, del que disfrutaran los emprendedores de forma gratuita.

Un vivero de empresas es un edificio donde se construyen oficinas que compartirán diversos negocios. Se trata de una herramienta muy útil, ya que los negocios de pequeño tamaño pueden hacer frente a los gastos de forma común. Por ejemplo, compartiendo la fotocopiadora o el servicio de mensajería. Además, en el caso del construido en Badajoz por la Cámara de Comercio, los adjudicatarios podrán disfrutar de las instalaciones durante un año y de forma gratuita.

Para Javier Pardo y su nueva empresa, PROETUR, es un impulso muy importante para seguir adelante. «Es una empresa de producciones artísticas y gestión de turismo y es básico contar con una oficina que dé una imagen y una identidad de cara a los clientes». Asimismo, ahorrar el alquiler de un local durante un año es un apoyo muy importante. «Para garantizar el éxito de una empresa es importante evitar riesgos y librarse de un coste fijo como éste es un empujón», explica Pardo.

El de Badajoz, que estará en marcha muy pronto, será el primero pero próximamente se construirán otros cuatro en las localidades de Azuaga, Mérida, Villafranca de los Barros y Don Benito. La inversión total será de 3,5 millones de euros, de los cuáles la Fundación Instituto Cameral para la Creación y Desarrollo de la Empresa (Incyde) asigna la ayuda concedida por los fondos europeos FEDER, que representa el 70%, mientras que la Cámara de Badajoz asumirá el resto. Los viveros de empresa fuera de la capital empezarán a ponerse en marcha a lo largo de este mismo año.

El sueño de Javier Pardo es compartido por muchos empresarios en esta ciudad. Por ejemplo, los jóvenes que han fundado '4EVENT'. Se trata de cuatro especialistas en organización de eventos que quieren trabajar por cuenta propia y aportar novedades a este campo.

Jose Ramón Martínez, David Guerrero y Manuel Domínguez son tres de los socios. Las posibilidades de trabajo por cuenta ajena no les satisfacían y están trabajando para hacer algo diferente y labrarse un futuro propio. Eso sí, por ahora, no cuentan con un local propio.

Éste es el perfil que pretende apoyar la Cámara de Comercio con este proyecto, ya que está dirigido fundamentalmente a emprendedores. Pequeños empresarios que busquen el autoempleo mediante la creación de un negocio propio. Por ejemplo, esta nueva empresa, '4EVENT', se especializa en la organización de congresos, ferias, relaciones públicas, imagen corporativa, publicidad y planes de marketing tanto para empresas privadas como instituciones. Según explica José Ramón Martínez «nos vemos limitados al no contar con un local propio. Una oficina nos permitiría avanzar y crecer».

Asesoramiento

No hay requisitos para solicitar uno de estos despachos. Lo único que deben hacer los interesados es ponerse en contacto con la Cámara de Comercio, ya que antes de adjudicarles el espacio deben realizar un proceso formativo en esta institución. Se trata de un plan de formación que asesora en todos los aspectos al nuevo empresario. Materias como la fiscalidad, la gestión, los recursos humanos o como comunicarse con sus clientes. Para Manuel Domínguez, socio de '4EVENT', «toda ayuda es poca. Queremos hacer las cosas bien y el apoyo de una institución como la Cámara de Comercio siempre viene bien».

Cuando sean asignados, los despachos serán completamente gratuitos para sus adjudicatarios aunque deberán asumir los gastos comunes tales como la luz, el agua o el teléfono, que se organizaría como una comunidad de vecinos. En principio, la cesión de las instalaciones será por un año, ya que la Cámara considera en este tiempo puede ponerse en marcha el negocio.

Además, el objetivo es que estos despachos sean accesibles al mayor número de interesados posibles. Por eso rotarán, ya que se calcula que habrá mucha demanda. Javier Pardo, de PROETUR, considera que es un margen de tiempo algo escaso dada su experiencia anterior, aunque entiende que es suficiente. Para David Guerrero, de la empresa de eventos '4EVENT', «un local durante un año puede ser la herramienta para consolidarnos en el sector».Los viveros de empresa ya funcionan de forma gratuita en otras provincias, promovidos también por sus Cámaras de Comercio, y hasta el momento han registrado muy buenos resultados. La ocupación de los despachos es del 100% debido a las ventajas que supone. En breve, los empresarios citados y muchos más pacenses tendrán la posibilidad de recibir un empujón definitivo.»



5 comentários:

Anónimo disse...

Parabéns pela análise.

É raro encontrar por estas bandas raciocínio e visão esclarecida em matéria económica e desenvolvimento local que possa contra-argumentar a cassete mais que gasta da visão mesquinha do professor Condenado que nos trata como gaiatos de escola primária.

A continuar assim, e no seguimento da bela governação Sócrates, cujos seguidos cá na terra se envergonharão de sair à rua em campanha, o PSD fará certamente um bom resultado em Vila Viçosa.

Desta vez não se joga a fados mas a ideias e, ... aí, o PSD ganha claramente.

Barragem de Lucefecit disse...

Os portugueses ainda não perceberam que os politicos que querem ir para o governo são todos farinha do mesmo saco.

Nas autarquias é diferente. Aí, penso que depende das pessoas e não do partido que representam.
Saudações.

Anónimo disse...

Boa a nálise sim senhor. A nosdsa vila está demasiado dependente da indústria dos mármores e estes vão ficar em crise por muito mais tempo, porque há 220.000 casas a mais em Portugal, a população vai decrescer e as exportações já não são o que eram, pelo aumento da concorrência dos países emergentes.

A construção civil é o sector da actividade económica mais vulnerável das crises económicas e pequenas recessões, por isso este sector dos mármores, bastante ligado à construção civil, sofre tanto.

Teria por isso sido obrigação da CDU, ao longo de 12 anos, promover a diversificação da actividade económica local, através da promoção do turismo cultural, monumental e religioso.

Mas, o que vemos é o total fracasso da CDU nesta matéria, sendo a pasmaceira do turismo religioso na terra daquela que é a Padroeira de Portugal, algo de bradar aos céus, digno apenas de COMUNISTAS QUE DETESTAM A RELIGIÃO E CORREM COM TUDO QUE CHEIRA A IGREJA CATÓLICA.

Como é que uns camelos e verdadeiros criminosos culturais de Vila Viçosa ganharam 3 eleições autárquicas seguidas nos últimos 12 anos? Só mesmo pela maluqueira dos fadistas e outros ranhosos e patacosos que tais, se deixou chegar a vila a esta situação.

A apresentaçlão de um candidato tecnicamente reconhecido, politicamente hábil e conhecedor da realidade local por origem, é fundamental e necessário para o PSD ganhar a Câmara de Vila Viçosa, pois só o PSD será verdaeira alteranativa, já que do PS, basta-nos aquele camelo do Primeiro-Ministro e, do Chagas, que está ligado às supostas vigarices da Câmara do Alandroal(sendo verdades ou não, estão em investigação pela judiciária), deus nos livre, que a escola aprendida lá no Alandroal (levar os velhinhos a passear à conta dos nossos impostos para a Madeira, Açores e outras bandas e ficar a dever as viagens, bem como a todos os fornecedores daquela Câmara), seria uma desgraça completa para cá. A CDU está parada, mas o PS seria um verdadeiro demolidor das finanças da Câmara.

Anónimo disse...

Sem duvida que está um trabalho muito bem feito e acredito que daí poderão sair algumas soluções para Vila Viçosa, mas se pensarem que apenas 1 a 2% da população tem acesso a este Blog, o PSD tem que trabalhar mais para alcançar o objectivo de mudar o rumo desta terra. Qualquer das formas e sem me identificar directamente com o PSD, dou-vos os meus PARABENS.

Anónimo disse...

Sendo eu licenciado em Turismo, não posso deixar de concordar com tudo o que aqui é escrito! Sendo eu um jovem, procuro manter-me no meu concelho, mas a CM não dá garantias aos jovens licenciados...depois falam que a população está a decrescer...pudera...se não me for embora de Vila Viçosa não poderei trabalhar no meu ramo! O que não se compreende, tendo a nossa vila uma oferta que faz inveja a quase todas as cidades de Portugal...enfim. É esta a CM que temos...