Sócrates veio ao distrito de Évora e a Vila Viçosa em campanha, confundindo e misturando o seu papel de Primeiro-Ministro (demissionário) com o de líder do Partido Socialista, de forma escandalosa e despudorada.
Habituado desde longa data às actividades estudantis domingueiras (recorde-se o diploma obtido ao domingo), Sócrates deitou mão à inauguração de uma escola requalificada pela Parque Escolar E.P.E, aqui em Vila Viçosa, apesar da recta final do ano lectivo e com as obras bem longe de estarem concluídas, num claro abuso da posição governativa.
Antes, esteve presente num jantar em Évora, com militantes socialistas cuidadosamente mobilizados, revelando ter vindo ao distrito de Évora em funções governativas com aproveitamento para a propaganda partidária, usando meios do Estado, pagos pelos contribuintes que sentem na pele a crise e a falência para onde conduziu o país em 6 anos.
Curiosamente não visitou nenhuma das outras Escolas Secundárias intervencionadas no distrito de Évora, nas quais persistem graves problemas, apesar dos milhões de €uros gastos pela empresa Parque Escolar: elevados consumos de água e energia, inadaptação de espaços, uso incorrecto de materiais, etc.
Dispondo de um orçamento anual de 4.000 M€, a empresa pública Parque Escolar, criada em 2007, é já a quinta empresa do sector empresarial do Estado com maior nível de endividamento, tendo contribuído de forma assinalável para a bancarrota a que Sócrates conduziu Portugal.
Sem direito a qualquer atenção ou honra, ficaram as centenas de estudantes bolseiros da Universidade de Évora que viram reduzidas ou perderam as suas bolsas e foram obrigados a abandonar os estudos ou passam por graves carências económicas e mesmo alimentares.
Pelo mesmo motivo de controle eleitoralista e para não assumir as consequências do desastre governativo socialista ficaram igualmente os empresários, trabalhadores e desempregados da indústria dos mármores, que enfrentam dificuldades nunca antes sonhadas, em consequência da insuportável carga fiscal e falta de apoios à exportação, apesar da permanente propaganda do governo socialista.
Sem comentários:
Enviar um comentário