sexta-feira, 18 de abril de 2008

O QREN, ATRASADO, JÁ MEXE!

Por culpa do Governo do PS, a execução do novo Quadro Comunitário (QREN) está atrasada. A própria Câmara de Vila Viçosa lamentou-se disso e da ausência de definição de regras de candidatura, há algum tempo atrás.

Seria então de pressupor que a Câmara tivesse aproveitado o tempo de demora para preparar de forma consistente e devidamente fundamentada várias candidaturas ao QREN, para reforçar a economia e a qualidade de vida do concelho.

Poderia esperar-se a ambição de diminuir a diferença de orçamento municipal anual que nos separa de Borba (13 M€ contra 26 M€), através de uma injecção local, ancabeçada e impulsionada pelo município.

Observamos outros concelhos aqui perto de nós com projectos estudados, fundamentados e agora prontos a serem candidatados com sucesso a fundos comunitários, valorizadores das actividades económicas locais e com impacto multiplicador em sectores fundamentais para o futuro, como o turismo.

Por cá, não damos conta de nada. Será porque já não há força? Porque já não há vontade? Porque já não há capacidade na equipa e nas hostes de apoio?

Ou será porque estamos em tal nível de desenvolvimento que nos podemos dar ao luxo de desperdiçar aquele que poderá ser o último Quadro de financiamento comunitário?

Se as próximas autárquicas não resultarem na mudança em Vila Viçosa, esta terra perderá definitivamente o comboio do desenvolvimento e este não voltará a passar por este caminho, tal como aconteceu com o outro, quando o ramal ferroviário foi encerrado.






3 comentários:

Anónimo disse...

Sem duvida, todas as terras têm uma iniciativa de desenvolvimento.
Mas Vila Viçosa vai vingar estas iniciativas.
Vamos ter a demonstração da calçada calipolense.
A iniciativa parte do Presidente da CDU com o calcetamento do Campo de futebol, da praça de Touros e dos Olivais centenarios do nosso Concelho, afinal são os ultimos espaços que faltam calcetar.
E Viva os eventos da nossa terra...

Anónimo disse...

Vila Viçosa, Évora, Santiago do Cacém e Sines foram os concelhos que na década de 1980 aumentarama sua população no Alentejo, fruto em parte (pelo contributo do saldo migratório) da capacidade de atracção de população.

Na décad de 1990, Vila Viçosa já não figurou nesse conjunto, antes pelo contrário, perdeu 2,2% da sua população, tendência que continua a verificar-se nesta peimeira década do séc. XXI, ao contrário do que acontece em concelhos como Vendas Novas, Sines e Santiago do Cacém.

Ora, se a Câmara de Vila Viçosa não aproveitar esta última oportunidade do QREN para, com dinheiros comunitários europeus, criar infra-estruturas que não tem, ao nível do desporto e da cultura e melhorar/expandir as existentes, dificilmente poderá atrair quadros jovens qualificados para morarem neste concelho e aqui se radicarem com as suas famílias, cujos filhos necessitam de acesso a modalidades desportivas e actividades culturais que aqui não encontram mas que outros concelhos oferecem.

Não há cinema? Então mas que aldeia é esta? Qualquer dia ainda perde o estatuto de vila.

Mas, em contrapartida, há a geminação com Siguenza, seja lá o que isso significa, que também tem um castelo e permitirá ao calçadinhas e seus vereadores fazer umas viagens por lá. Qual o resultado? Vão divulgar os produtos do concelho em algum mercado internacional importante? Vão promover turisticamente o concelho em algum mercado emergente?
Vão aprender como se faz por lá, porque concstitui algum case study internacional? A CDU que está na Câmara é puramente provicnciana e degradante.

Anónimo disse...
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