O curioso do debate, menos centrado nas valências do património, do ponto de vista da fruição cultural (incluindo a turística), são os reparos bastante contundentes de alguns dos especialistas participantes, relativamente à falta de articulação institucional para dar visibilidade a tal património.
Um desses reparos refere-se precisamente ao facto de a muralha do castelo estar escondida da vista dos visitantes, tal como nós chamámos a atenção neste espaço, aqui e aqui.
Não se trata de dizer mal, mas de constatar uma situação estranha e incompreensível para os calipolenses. Mais estranho ainda, o facto de o Presidente da Câmara, durante o debate em causa, a tais reparos e desfios de iniciativa de articulação institucional para descobrir a face da muralha agora escondida ter dito, nada, antes preferindo lançar já os eventos culturais que a CM vai desenvolver no próximo ano, em clara pré-campanha eleitoral, que aproveita, como é natural.
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