Apesar do destaque sobre actividades pontuais no portal do município de Vila Viçosa, algumas notícias recentes sobre o Corredor Azul (Rede Urbana para a competitividade e inovação), na qual o mesmo está envolvido justificam nota de reforço neste espaço.
15-out-2008
Os municípios e entidades públicas e privadas que integram o “Corredor Azul”, nova rede urbana para a competitividade e inovação, criada ao abrigo da Política de Cidades Polis XXI – redes urbanas para a competitividade e a inovação, reuniram-se no passado dia 10 de Outubro e aprovaram o seu Programa Estratégico para a Competitividade e Inovação.
Os municípios e entidades públicas e privadas que integram o “Corredor Azul”, nova rede urbana para a competitividade e inovação, criada ao abrigo da Política de Cidades Polis XXI – redes urbanas para a competitividade e a inovação, reuniram-se no passado dia 10 de Outubro e aprovaram o seu Programa Estratégico para a Competitividade e Inovação.
O Conselho Estratégico do “Corredor Azul”, composto pelos elementos que compõem a rede, assinou o Pacto para a Competitividade e Inovação, comprometendo-se a respeitar e a cumprir a proposta do Programa Estratégico para a rede, desenvolvido pela empresa Augusto Mateus & Associados.
O Programa Estratégico da Rede “Corredor Azul” contempla quatro prioridades estratégicas, designadamente: a Atractividade Empresarial, que será gerida na rede pela Sociedade do Parque Industrial de Vendas Novas; o Conhecimento e a Investigação, a cargo da Câmara Municipal de Sines e da Universidade de Évora; a Promoção da Criatividade na Actividade Urbana, da responsabilidade da Câmara Municipal de Elvas; e a Governança da Rede, administrada pela Câmara Municipal de Évora e pela ADRAL- Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo.
Aprovado o Programa Estratégico, cabe agora à Câmara Municipal de Évora, enquanto líder da rede, a apresentação da candidatura ao Eixo 2 do programa de financiamento INALENTEJO - Programa Operacional Regional Alentejo 2007/2013, até ao dia 17 de Outubro.
O Programa Estratégico terá como objectivo a concretização de um vasto conjunto de operações, no prazo de 4 anos, directamente associadas ás já mencionadas prioridades estratégicas, com um investimento elegível máximo de 10 milhões de euros.
Recorde-se que a Rede “Corredor Azul” é formada pelos municípios de Évora, Arraiolos, Borba, Elvas, Estremoz, Montemor-o-Novo, Santiago do Cacém, Sines, Vendas Novas e Vila Viçosa e outras 8 entidades parceiras: IEFP, Universidade de Évora, Escola Superior Agrária de Elvas, ADRAL, Cevalor, Fundação Alentejo, Sociedade do Parque Industrial de Vendas Novas e Administração do Porto de Sines.
Esta acção, que decorreu no âmbito do Ciclo Temático (C&I) “Inovação e Internacionalização em Produtos Tradicionais”, teve lugar no auditório deste estabelecimento de ensino e procurou, uma vez mais incentivar o forte envolvimento dos parceiros públicos, privados e associativos no desenvolvimento desta rede, cujo Programa Estratégico foi aprovado e candidatado recentemente.
(...)
A realização destas Acções Preparatórias, que culminou ontem em Elvas, permitiu, segundo o Presidente da Câmara Municipal de Évora, José Ernesto D’Oliveira, “a partilha e transferência de conhecimento entre parceiros, estimulando a reflexão estratégica em torno do território “Corredor Azul”. Esta reflexão deu origem à concepção de um Programa Estratégico com um horizonte de quatro anos que inclui operações comuns estruturantes às 11 Cidades e aglomerados num investimento previsível de 10 milhões de euros”.
Segundo o autarca eborense, “a Visão Estratégica definida estabelece a conectividade com o conceito base da Rede Urbana Corredor Azul. É a conectividade que promove e amplia o estabelecimento de interacções que permitem, de uma forma articulada, o desenvolvimento de sinergias, complementaridades ou ganhos de escala sobre as Cidades e os territórios que são por elas organizados e estruturados”.
“Estas interacções podem ser de natureza material ou imaterial, isto é, respectivamente, recursos, infraestruturas e equipamentos, e conhecimento, tecnologia, competências, propriedade intelectual, organização e gestão da rede ou comunicação – assumindo que a articulação entre as dimensões materiais e imateriais constitui um requisito de sucesso da Rede Urbana”, referiu ainda.
Segundo o autarca eborense, “a Visão Estratégica definida estabelece a conectividade com o conceito base da Rede Urbana Corredor Azul. É a conectividade que promove e amplia o estabelecimento de interacções que permitem, de uma forma articulada, o desenvolvimento de sinergias, complementaridades ou ganhos de escala sobre as Cidades e os territórios que são por elas organizados e estruturados”.
“Estas interacções podem ser de natureza material ou imaterial, isto é, respectivamente, recursos, infraestruturas e equipamentos, e conhecimento, tecnologia, competências, propriedade intelectual, organização e gestão da rede ou comunicação – assumindo que a articulação entre as dimensões materiais e imateriais constitui um requisito de sucesso da Rede Urbana”, referiu ainda.
Projecto “Corredor Azul” pretende gerar oportunidades através de investimento no Alentejo
Terça, 25 Novembro 2008 12:06
A última sessão preparatória da rede Corredor Azul decorreu na Escola Superior Agrária, em Elvas, sob o tema "Inovação e Internacionalização em Produtos Tradicionais".
A conferência dedicada à internacionalização de produtos regionais certificados permitiu divulgar uma das potencialidades da região, havendo já vários produtos concorrentes.
A problemática dos produtos tradicionais no âmbito da sua comercialização e internacionalização bem como toda a actividade económica são factores "importantes" para Luís Cavaco, director-geral da Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo (ADRAL). Como membro do Corredor Azul, a Agência considera que na área dos produtos tradicionais "há uma nova perspectiva no Alentejo", a nível das frutas, do azeite e do vinho.
Para além daquilo que é o formato do Corredor Azul, um dos objectivos do debate centrou-se na "esperança" que um conjunto de produtos constitui para a região. Assim, esses mesmos produtos ligados à agricultura alentejana podem ser aplicados em outras explorações".
De acordo com o responsável, não existem dificuldades em exportar os bens "para qualquer local" dando o exemplo do empresário espanhol, Atanasio Naranjo, que explicou na sua intervenção a facilidade em colocar os produtos frutícolas, nos continentes da América do Sul e da Ásia justificando a actividade económica como "global".
Luís Cavaco realçou a importância do envolvimento dos agentes pertencentes à rede urbana no sentido de se "criar massa crítica para que se forme uma intervenção mais sólida a nível económico, naquilo que é a exportação e a venda dos nossos produtos".
O líder da rede, José Ernesto Oliveira, presidente da Câmara Municipal de Évora, sublinhou que a certificação de qualidade dos produtos regionais constitui uma "alavanca" capaz de gerar mais-valia e riqueza para desenvolvimento para a economia regional.
No que diz respeito à exportação dos produtos, o edil eborense menciona que "há sempre dificuldades, mas acima de tudo devemos torná-los em produtos comerciais de excelência e gerador de oportunidades de negócio. Numa escala de maior produção podem constituir-se como verdadeiros valores para a economia regional".
O autarca deu ênfase à promoção das potencialidades da região para ancorar empresas, no território, que aproveitem a porta marítima de Sines que permite a internacionalização; a plataforma logística de Vendas Novas como elo de ligação entre o interior e Lisboa. Além dos dois exemplos supracitados, nomeou a cidade de Évora, direccionada para a vertente turística complementada com o património histórico e científico através da Universidade; a zona dos mármores e, também, a cidade raiana de Elvas pela plataforma de negócios transfronteiriça.
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Terça, 25 Novembro 2008 12:06
A última sessão preparatória da rede Corredor Azul decorreu na Escola Superior Agrária, em Elvas, sob o tema "Inovação e Internacionalização em Produtos Tradicionais".
A conferência dedicada à internacionalização de produtos regionais certificados permitiu divulgar uma das potencialidades da região, havendo já vários produtos concorrentes.
A problemática dos produtos tradicionais no âmbito da sua comercialização e internacionalização bem como toda a actividade económica são factores "importantes" para Luís Cavaco, director-geral da Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo (ADRAL). Como membro do Corredor Azul, a Agência considera que na área dos produtos tradicionais "há uma nova perspectiva no Alentejo", a nível das frutas, do azeite e do vinho.
Para além daquilo que é o formato do Corredor Azul, um dos objectivos do debate centrou-se na "esperança" que um conjunto de produtos constitui para a região. Assim, esses mesmos produtos ligados à agricultura alentejana podem ser aplicados em outras explorações".
De acordo com o responsável, não existem dificuldades em exportar os bens "para qualquer local" dando o exemplo do empresário espanhol, Atanasio Naranjo, que explicou na sua intervenção a facilidade em colocar os produtos frutícolas, nos continentes da América do Sul e da Ásia justificando a actividade económica como "global".
Luís Cavaco realçou a importância do envolvimento dos agentes pertencentes à rede urbana no sentido de se "criar massa crítica para que se forme uma intervenção mais sólida a nível económico, naquilo que é a exportação e a venda dos nossos produtos".
O líder da rede, José Ernesto Oliveira, presidente da Câmara Municipal de Évora, sublinhou que a certificação de qualidade dos produtos regionais constitui uma "alavanca" capaz de gerar mais-valia e riqueza para desenvolvimento para a economia regional.
No que diz respeito à exportação dos produtos, o edil eborense menciona que "há sempre dificuldades, mas acima de tudo devemos torná-los em produtos comerciais de excelência e gerador de oportunidades de negócio. Numa escala de maior produção podem constituir-se como verdadeiros valores para a economia regional".
O autarca deu ênfase à promoção das potencialidades da região para ancorar empresas, no território, que aproveitem a porta marítima de Sines que permite a internacionalização; a plataforma logística de Vendas Novas como elo de ligação entre o interior e Lisboa. Além dos dois exemplos supracitados, nomeou a cidade de Évora, direccionada para a vertente turística complementada com o património histórico e científico através da Universidade; a zona dos mármores e, também, a cidade raiana de Elvas pela plataforma de negócios transfronteiriça.
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O arquitecto Fernando Rosa, em representação da Direcção-Geral de Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano (DGOTDU), referiu que se trata de uma parceria "difícil" tendo em conta "vicissitudes" que o poder local atravessa e, também, pelo número de municípios em torno do projecto.
No entanto, Fernando Rosa destaca a "coerência e a qualidade" do Corredor Azul no âmbito do desenvolvimento interno da região, das afinidades territoriais e do trabalho conjunto entre as entidades envolvidas.
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